"...
Em minha própria gravidade
Sufoco-me com gotas amargas de prazer
Com uma recôndita euforia seguida de desilusão.
Tecendo a seda do viver!
Assopro ao sopro do vento Palavras... Um canto... O qual
Define-me e me mantém!
Canto saboreando a real certeza de que não morri.
E entre um silêncio e outro, despejo.
Palavras que ninguém ouve.
De vendo e vendo a vastidão ilimitada dos amores
Que se fundem com os domínios inelutáveis
Que não alcança a claridão de nossos dias...
Ponto na incerteza... Abra os sentidos,
Ainda ando pelas curvas...
Sobre as linhas...
Um quadro, desgasto com o tempo,
Com a cor viva por dentro...
Ponho-me a andar...
Ando por ai!
..."