18 de dez. de 2009

Liberdade?

Brasil, Dezembro de dois mil e nove

Grito alto aqui ó!

do trópico mais ao sul

-cadê minhas chaves?

Ah esse maldito imperialismo...

23 de out. de 2009

Estação Glacial (ou Inverno astral)

Acabo de rasgar aqueles velhos papeis amarelados
que manteram vivas as esperanças
como se fossem, para mim, a certeza do compromisso firmado

No sexto ano após o inicio do nosso verão
eis que surge o primeiro inverno
algo me diz que é para sempre
ou pelo menos até a proxima estação

12 de set. de 2009

Cuidado?

Sabe aquele medo de falar,
Medo do fim de tudo, do mundo
Medo do meio ter fim,

Me dá um abraço?

Tranca (ou Cadê as chaves?)

Quando a verdade é roubada
as grades deixam marcas no corpo
fazem tremer de medo, perder a calma

O tempo torna-se números
e menos importa quando o alarme toca


As Asas da liberdade batem fortes
levantam a poeira acumulada sobre o sossego
faz tremer de medo, a dor da alma.














4 de ago. de 2009

Moço Moleque Guri

Vezes naquele mesmo compasso, após outro silêncio,a pé,
no peito do Moço moleque guri
otimista com a vida e com os fatos a sua volta,
sem saber ao certo a mudança da razão,
sentiu-se só.
Desviou-se do escudo,
Deu-se o peito invadido por sentimentos injustos,
contrariando toda a paz que o rodeava e que teimara em fugir do antro.

Hoje, e uns dias assim traçado pelo dia
torna a um amargurado sabor,
desbravando o começo da rotina habitual
aquele moço consegue perceber a razão, e isso o confunde.
Como ligar traços claros de pura doação em riscos de desamor...!?
consigo deixar de pensar,
mas não sei a resolução desta formula.
Onde está a pura fumaça daquele futuro?
da demasiada imersão, da segunda ação ? e dos pós?

Vive por dez,
joga-se na tênue sinfonia da imaginação,
Perde o sono,
busca entender o álibi daquele amor,
que parece se definhar sobre as mãos trêmulas, com respingos de tinta vermelha
e os sentimentos sobressaem no meio desta barafunda de idéias.

Teima em não passar...
revolta-se,
e se julga tão cortante quanto a lâmina da língua,
Vivendo a língua do seu próprio ser.

Moço Moleque Guri.

6 de jul. de 2009

Aquela mulher (ou Rabiscos pra Marta)


Ei,
Olha daí,
faz de tua face o meu sol,
faz de seus braços meu ar,
e me abraça,
sussura em meu ouvido
aquela sua música preferida.
Fica aí,
olhando de perto,
em sua existência eterna,
porque eu te sinto,
na essência de minh'alma.
Enquanto eu fico aqui,
lembrando de seu sorriso,
daquele lindo romance moleque
seu e de Seu Zé
no corredor de nossa casa,
daquele sabor do almoço de domingo,
da reza às seis da noite
e do beijo de bom dia.
E só assim,
aqui no meu pranto,
que esconde a falta de você,
e aqui no meu riso,
que canta aos céus de feliz
ter cantado com você.
Só você, mulher,
dona de quatro homens,
moça de um, mãe de três,
tão serena e forte,
a menina mais linda
que passou por aqui.

só a ti
que dedico estes rabiscos.

mas espera aí,
que quando a gente cansar desse lugar
eu te encontro de novo pra te dar um beijo,
dizer que te amo,
com uma daquelas rosas do nosso quintal.

" e eles dizem:
- chora não, ela repousa feliz no lugar mais lindo!
eu digo:
- nasceu mais um anjo, e seu nome é Marta!"


"e ela deve tá dizendo:
- louvado seja todo amor desse mundo!"

29 de jun. de 2009

Sobre ela por ele ( ou Ele na alma dela)




rotula moça,
rotula esse teu bem querer,
destrói a quem te faz feliz,
sem saber do suicídio que sua alma faz
ao ser cega na claritude dessa existencia.

e dizem o que ele é,
e diga quem bem ele é,
e diz ainda que ele foi te ver
e depois se desfez por ver você.

E se na transgressão inventada ele se desfizesse
ele se tornaria algo mais,
mas é tudo tão plastico,
como esse amor, de tão frágil
que se fez inventar quem o amor deve ser.

mas deixa por aquele lado,
por que lá nada e nem mesmo sonhos
retardam a solidão
que se guarda no segredo,
algo como teu olhar.

E se voce ficar sem alma pra falar,
essa caliente mão vem e te faz suspirar,
essa paz.

pois nas beiradas da vida
a paz passa rápido,
depois tudo vira tédio,
no mais o abismo aí fica,
mas bem aqui,
na minh'alma se desfaz.

por Joab Costa

27 de mai. de 2009

Muito longe sei

Longe, muito longe sei
Perto demais pra nao ter fim
Continua a andar,
E sempre vai

E nem existe falar.
Nem "o que" dessas idéias,
de onde nasceu o homem?
Não desse espaço que ja não suporta esse brincar
Nem amar,
Enquanto o olhar mais igual
ficar exposto á praça de metal

Isso é mais do que eu posso imaginar,
Nossa calma passou, senhor do mar
Ia nessa profunda dor angustiante
Pra te mostrar que nao te dizia te amo
Por que só sabia te amar
Mas ja não é tao incoerente custar o  sentir,
Que sinto agora  paz.
E então  o nunca se torna real.

Está mais perto agora,
Mas muito longe sei

Lagrimas vermelhas tal qual um desejo de se ver
E depois a não graça de perder o viver
Nesse jardim de cores, tantas cores
Digo que vejo uma só
A alegria nao eh a mesma
Cada fim tao diferente quanto é o unico início

Se agora é mais esquisito viver amarrado alí
Dai a liberdade arrendada
Vá se libertar em outra viagem
Deixe essa alienitude, papai noel nao existe
Deixe de alienitude, papai noel, meu herói


A luz é voce
Não, a luz pra sempre é voce
E o pra sempre nunca acaba
Te digo nunca vou deixar de te amar
Poeta linear
A faculdade da vida

por Joab Costa

23 de mai. de 2009

Status?!

Tantas borboletas
Morcegos, pássaros
O que são essas espécies
voadoras?
Eu cai no riso, 
No fundo do poço
Me jogo da janela
Despenco de precípicios,
Regras criadas por min.
O medo está longe
Só existe vontade de viver,
De me lançar no nada!
Ideologias' que não servem
Para nada!
Para que servem as ideologias'?
Somente para dividir grupos,
Para criar vínculos!
Lithium’ por favor!
Me traga mais um pouco disso ai...
Me deixe como eu devo estar
Entorpecido, sóbrio...
Sabe porque as flores murcham?
Porque lhes faltam sentido,
Ânimo.
É chato ouvir a mesma coisa "você é bonito".
Até as flores se cansam
Será que não percebem
Alem da beleza existe
Coisas mais bonitas:
O facínio, a paixão...
Estou olhando a rosa que
Você me deu.
Ela está no vaso com água
Ela precisa de algo mais
Que água!
Ela precisa secar para se libertar
Para que o vento leve suas
Pétalas... Para ser livre, voar...

Nossa que piegas esse lance
De flores! ha! ha! ha!
Muito doce.