5 de fev. de 2008

Os Dias ( Ou memórias de um quarto vazio )





Entre dias cinzas eu pairo
riscando sorrisos amargos ao nada
desenhando lágrimas
nos braços da solidão
esboço memórias passadas
em palavras tristes
Mais entre palavras e sonhos
ouso gritar para o vão
pra o só
ser só mais fraco então
pra esse sorriso
ser amargo mais não
nele cabe um mundo
cantando sempre riso
o vivo
e o motivo
de ser feliz
e à solidão cabe o tempo
destroçar
derrubar e derrotar
e bate ao peito o calor
reclamar à si felicidade
sem temor
e o dia se faz azul
nem estás só assim.

3 comentários:

  1. Guardada no fundo do baú ...

    Somos só e ate mesmo solidos por isso!



    Te amo Irmazin!!... ficou massa! :D

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  2. Adorei o poema e postei no meu blog (com devida referencia ao autor!). http://psiquiatriaetoxicodependencia.blogspot.com/2010/02/todos-vivemos-no-sotao.html
    Muito bonito o que escreveste

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