2 de mai. de 2008

O Vivente


"...

Em minha própria gravidade

Sufoco-me com gotas amargas de prazer

Com uma recôndita euforia seguida de desilusão.

Tecendo a seda do viver!


Assopro ao sopro do vento Palavras... Um canto... O qual

Define-me e me mantém!

Canto saboreando a real certeza de que não morri.

E entre um silêncio e outro, despejo.

Palavras que ninguém ouve.

De vendo e vendo a vastidão ilimitada dos amores

Que se fundem com os domínios inelutáveis

Que não alcança a claridão de nossos dias...

Ponto na incerteza... Abra os sentidos,

Ainda ando pelas curvas...

Sobre as linhas...

Um quadro, desgasto com o tempo,

Com a cor viva por dentro...

Ponho-me a andar...

Ando por ai!

..."

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