9 de dez. de 2006

Não, Talvez sim !

Por necessidades adquiridas do cotidiano,
E em ser enrolado em simples camadas,
As cores de sua tinta se apagou,
E dos seus dedos em calor,
O último romance se findou,
E da cinza que restou?
Na tinta em seu olhar
Finos fios de linha nos segurou,
Perto de perder o amor,
Um amor pelo vício,
Nos lábios seus,
No escuro do céu,
Em uma lua azul,
Mostrando se em desejos irreversíveis,
E no fim do amor?
Talvez chova,
Talvez um erro,
Talvez falte luz,
Cegos?
Talvez falte a ciência da natureza inconsciente,
Talvez falte o plasmo do desejo mútuo,
E em nós
Reste apenas nós sem nós,
Pra reparar em nós o que nos faltava
Pelas nossas nessecidades
Adquiridas da alma
Transparente e sem cheiro,
Desejos?
Sim, talvez não.

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