Na margem do erro
estando por um único trís
é quando se chega as mais sabias conclusões
Pensando na falta do que se dizer
ou lembrando das coisas que diz
é quando se ouvem os melhores sermões
Gritando em solidão
ou estando com quem se quis
é quando se projetam as mais intensas dores
Na estranha linha que tange
as margens da sanidade
é quando descobre-se que a loucura
são as mentiras que nos contaram no
passado, refletidas em um espelho grande
chamado: CONSCIÊNCIA
Algumas palavras em pensamentos tortos, Numa tentativa caótica de bater asas e voar...
9 de out. de 2008
CONSCIÊNCIA
30 de ago. de 2008
Um talvez alívio
A desvença do tempo
com o desejo de prevalecer em mim
foi magnífico
e te dizer "te amo"
seria como querer arrancar o último suspiro
" Joaby Costa - um talvez alívio"
31 de jul. de 2008
...
Só... No sentido oposto do que ponho sobre a tela,
só aqui consigo expressar minhas ultimas lágrimas
e com gosto de tinta em minha alma.
Meu ser salta... Numa pirueta livre
Idéias bordejam no mar do tempo
Mostro-me, E meus pensamentos tornam-se leis.
Cantarei até que me falte a voz
Até que desfaleça minha alma
Pois vivo por cantar e canto para viver.
Soluços misturam-se ao silencio da noite
A frieza do escuro não impede meus batimentos.
Volto-me ao simples, milhões do que nunca foi bastante.
Dentro da trouxa: sorrisos, abraços, amigos, esperança, fé...
Por dentro, um só coração,
Que pulsa ao ontem, ao hoje, ao agora,
à eternidade deste ser devaneio.
2 de mai. de 2008
O Vivente
"...
Em minha própria gravidade
Sufoco-me com gotas amargas de prazer
Com uma recôndita euforia seguida de desilusão.
Tecendo a seda do viver!
Assopro ao sopro do vento Palavras... Um canto... O qual
Define-me e me mantém!
Canto saboreando a real certeza de que não morri.
E entre um silêncio e outro, despejo.
Palavras que ninguém ouve.
De vendo e vendo a vastidão ilimitada dos amores
Que se fundem com os domínios inelutáveis
Que não alcança a claridão de nossos dias...
Ponto na incerteza... Abra os sentidos,
Ainda ando pelas curvas...
Sobre as linhas...
Um quadro, desgasto com o tempo,
Com a cor viva por dentro...
Ponho-me a andar...
Ando por ai!
..."
23 de fev. de 2008
Que se va (Lívia)
Y ella va bien
Con su pelo de color amarillo
Con su sonrisa del tamaño del mundo
En sus ojos haciendo caso omiso
Guardia una luminosidad aguda
Que escucha y sigue adelante
Quién tiene un sueño pra volar
Y ella va bien
De esta manera audaz
En una forma leve
Tratando de mostrarle
Que este paraíso lejano
Hacemos aquí
Y no espere que se va
Debido a que ella va bien ...
13 de fev. de 2008
As Ultimas Consoantes
só aqui consigo escrever minhas ultimas consoantes
e mesmo com gosto de tinta
minhas salivas saltam da boca
escreverei até que me faltem as letras
pois a larguras de minhas paredes
silenciam meu gritos de dor
a frieza da carne não propaga meus batimentos.
Em volta milhares de milhões nunca foram bastantes
por dentro só a tua imagem parece clara
como se me faltasse as outras memórias
todas poucas, agora nada,
para a eternidade dos nossos abraços.
5 de fev. de 2008
Os Dias ( Ou memórias de um quarto vazio )
Entre dias cinzas eu pairo
riscando sorrisos amargos ao nada
desenhando lágrimas
nos braços da solidão
esboço memórias passadas
em palavras tristes
Mais entre palavras e sonhos
ouso gritar para o vão
pra o só
ser só mais fraco então
pra esse sorriso
ser amargo mais não
nele cabe um mundo
cantando sempre riso
o vivo
e o motivo
de ser feliz
e à solidão cabe o tempo
destroçar
derrubar e derrotar
e bate ao peito o calor
reclamar à si felicidade
sem temor
e o dia se faz azul
nem estás só assim.
UM MUMENTO!
Eu era eu que encontrou tu
Que era eu que encontrei tu
Vendo tu brincar, vendo tu andar;
vendo tu comer, vendo tu sorrir,
Via meu coração sorri!
Mas e agora que eu to aqui e tu ta ai?
E agora que tu ta ai e eu to aqui?
...
Eu te dei meu “Chambertin Le Roy”
Pra te ver feliz...
Mas num previ o que podia vir...
Agora eu to aqui e tu ta ai?
Tu ta ai e eu to aqui?
...
Tu vai caminhando e eu te olhando
Ate onde minha vista pode observar
Tu num vai tornar
1/1 num é um?
E eu?