9 de jan. de 2007

Queda livre (ou conto do indigente)

Isso não é apenas uma metáfora
a história mais uma vez me fez acordar
e ninguem vai me fazer desistir agora
os seus olhos são os espelhos,
mas as luzes cegaram-me as vistas
se todas as janelas estão abertas
então temo por minha vida
nos flancos entre as mesmices do nosso cotidiano,
busco agora um salto que possa acalmar toda a dor
no silêncio do meu pranto
entre o primeiro grão de areia
e a lona entreaberta
aqui ou em outra estação.

Um comentário:

  1. Anônimo3:56 PM

    essa poesia me faz pensar nas coisas do nosso cotidiano...
    Como tudo é igual as vezes....
    Nas injustiças socias...
    E principalmete na Esperança...
    Sempre ha uma lona entreaberta para nós!!!
    Quando tudo parece chegar ao fim é qdo na verdade chegamos ao começo...E em outra estaçao,talvez ele encotre alivio pra sua dor ...
    Outra estaçao...Sempre traz esperança..Sempre!!!
    Massa..
    Muito massaaaa!!

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